segunda-feira, 13 de março de 2017

73 de 365 - As amarras que nos prendem...

As amarras que nos prendem... podem ser tantas quantas possas imaginar.
Umas mais visíveis, outras não, aquelas que soltas e aquelas que teimam em apertar.
As amarras que nos prendem... podem ter mil e uma formas. 
São vínculos mal definidos (ou inexistentes), são pedaços de vida por resolver, caminhos que receamos atravessar, batalhas que não queremos travar.
As amarras que nos prendem... apertam de tal modo que nos deixam inertes e sem rumo. Crescem quando o medo e as incertezas falam mais alto, quando trocamos os nossos sonhos por lamentos.
Soltar-nos não é fácil, é um processo demorado e por vezes angustiante. 
Mas elas soltam-se, soltam-se com a nossa vontade em deixar ir... deixar ir as coisas, as pessoas ou os lugares. Quando deixamos ir tudo o que já não faz parte, tudo o que já não faz sentido. 
Soltam-se quando olhamos para o presente, quando o vivemos em pleno e, sobretudo, soltam-se quando o desejo de sermos melhores pessoas é maior que o medo de ser livre.


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