sábado, 29 de abril de 2017

Vidas cor de rosa

Vidas cor de rosa, onde tudo "é" perfeito.  
Onde as mães têm pele de pêssego e os cabelos todos no sitio certo.
Onde não há espaço para nódoas, nem roupa amarrotada. 
Não existem carros cheios de migalhas e casas por arrumar.
Onde os irmãos dormem com pijama a condizer, em quartos de príncipes e princesas.
Onde não há gritaria, nem stress antes de ir para a escola.
Vidas onde se come tudo saudável, sem birras nem tachos e panelas por lavar.
Vidas perfeitas, onde não existem contas por pagar, pois o dinheiro é de sobra e cada dia há roupa nova para mostrar.
Vidas boas de passeio, de férias e mais férias, em hotéis e restaurantes da moda.
São pedaços de vida cor de rosa, que muitas vezes vemos nas redes sociais, se serão realmente assim, não sei? Se sim, pois melhor para quem as tem. 
O pior mesmo é que, nem todos podem dar-se a certos "luxos", nem todos têm a vida facilitada e muitas das vezes esses pedaços de vida cor de rosa (genuínos ou não) levam a que muitos lamentem as suas próprias vidas e induzem ao erro de que a vida pode ser um mar de rosas, ou melhor, uma vida cor de rosa... 
A vida é aquilo que fazemos dela, com mais ou menos coisas, o importante é  que mesmo nas incertezas, mesmo nas carências e no turbilhão dos nossos dias sejamos capazes de dar graças àquilo que temos.
Não existem vidas cor de rosa, existem vidas de muitas cores, basta pintá-la da cor que gostamos mais. 

Faço minhas estas palavras...

Não basta lamentar o mundo dos nossos dias, não basta culpar o vazio de valores e de consciência dos nossos jovens, não basta baixar os braços e dizer " no meu tempo não era assim..."
Pois não, no nosso tempo não era assim e por isso mesmo, porque o mundo de hoje está diferente, repleto de perigos, de falta de civismo e de um desapego desmedido pelo que é ser "Humano" é urgente olharmos, com "olhos de ver", para os nossos filhos, para os nossos jovens. 
Ao invés de lhes apontar o dedo, porque não amá-los e fazê-los sentir-se queridos e respeitados. 
Falemos com eles, oiça-mo-los mais vezes, partilhemos com eles o nosso tempo e atenção (genuínos), esta será, com certeza, a melhor forma de protegê-los das "baleias azuis" e de todos os outros "bichos" que por ai andam. 
Faço minhas as palavras da Leticia Sabatella...



sexta-feira, 28 de abril de 2017

118 de 365 - "Carta aberta" ao meu pequeno grande amor...o meu filho mais novo.

Querido G.

A tua imaginação não tem limites, tens alma de artista e isso deixa-me tão feliz.
Vives no teu mundo à parte e quando aterras no meu surpreendes-me sempre, com novas conquistas, novas palavras...
És uma verdadeira pessoa sol, és feito de dias bons e esse teu modo desajeitado e despreocupado de viver faz-me tão bem.
Vieste na hora certa, preencheste o espaço que faltava, que nos faltava, neste puzzle tão louco que é a nossa vida!
Trouxeste o que melhor poderia dar ao teu irmão, companhia, desassossego, discórdia constante e esse amor desmedido que só vocês sabem partilhar.
Não fazemos sentido uns sem os outros e sou grata por isso, por seres meu, nosso, tão nosso.
Amo-te meu amor querido.








Espaços lindos que me inspiram...



quinta-feira, 27 de abril de 2017

117 de 365 - "Carta aberta" ao meu pequeno grande amor...o meu filho mais velho

Querido J.

Deste um rumo novo à minha vida, trazendo contigo um amor que desconhecia. 
Nunca amei assim, nunca ninguém me amou assim...
Vejo reflectido em ti pedaços meus, uns que adoro, outros que preferia que não os tivesses, mas isso torna-te tão meu!
Tens um coração gigante e os teus olhos vêem mais além... 
No teu caminho dás um passo à frente, às vezes dois atrás, mas continuas. Continuas a crescer,  ansioso por ser grande, mas com tanto medo de deixar de ser pequeno.
Crescemos juntos, dia após dia, e por mais pedras que encontremos pelo caminho, o elo que nos une e este amor, tão nosso, jamais nos fará cair. 
Sabes que te adoro e por mais vezes que to diga em voz alta, nunca serão as suficientes.
Amo-te meu pequeno grande homem. 



terça-feira, 25 de abril de 2017

115 de 365 - Quero acreditar!

Mais fácil (e quiçá menos assustador) do que pensar que tudo está nas nossas mãos, é acreditar que fora de nós há uma força maior que nos empurra. Um braço forte que desbrava terreno, que nos guia. 
Pode ser o Universo, pode ser um Deus, a Vida ou quem sabe mesmo, a força do nosso coração, o que quisermos...
Quero acreditar que sim, quero acreditar que esse Bem maior conspira a meu favor.
Quero colar-me à esperança de que a Vida me acompanha e que, mais tarde ou mais cedo, o meu trabalho, a minha resiliência e a minha gratidão, darão as mãos e me mostrarão um lado mais feliz.
Quero muito acreditar!


25 de Abril


segunda-feira, 24 de abril de 2017

O melhor da vida - Amor pelas segundas

Sem querer, a segunda-feira tornou-se num dos melhores dias da semana.
Não sei se por ter dado uma reviravolta nas minhas rotinas ou se, por ter mais tempo para colocar as ideias em ordem e respirar silêncio.
Passou a ser o dia para pôr pontos nos ís, perfeito para (re)começos, para fazer coisas, por mais pequenas e simples que sejam, fazer coisas boas.
Segunda rima com organizar a agenda, planear a semana e deixar fluir o tempo a um ritmo desacelerado.
O contraste com o frenesim do fim-de-semana faz-me bem e talvez por isso... a segunda-feira se tenha tornado num dia particularmente B-O-M.
Feliz segunda-feira!


domingo, 23 de abril de 2017

A bússola aponta para SW

Partimos logo de manhã rumo ao sudoeste.
Daqui ao Amado uma hora de caminho, mais coisa menos coisa, uma viagem que vale cada segundo, cada quilómetro.
A praia, o mar, a energia, tudo me atrai naquele lugar.
É a minha preferida, a minha praia número um, onde já fui tão feliz e onde teimo em regressar, sempre!
Um lugar super tranquilo que nos contagia, não apenas pela sua beleza mas também pela descontracção e boa onda de quem o frequenta.
Dali, saltámos até à Arrifana para almoçar no sítio do costume, o "Hello Sailor" o nosso favorito!
Um restaurante super simpático, com um excelente ambiente e uma esplanada top, já para não falar da comida, ai a comida!... 
Desta vez, rendi-me ao hambúrguer vegetariano, acompanhado por uns chips de batata doce de Aljezur e uma saladinha, que me souberam pela vida!
Um dia em cheio que passou rápido, tão rápido, e que ficará guardado no coração junto a tantos outros...
Vamos voltar daqui a nada, uma e outra vez, sempre que o nosso coração nos peça porque fomos, somos e seremos sempre tão felizes ali.
Obrigada meu querido SW.






 





sexta-feira, 21 de abril de 2017

O melhor da vida - Pensar novo, fazer novo

Li algures que devemos fazer algo novo todos os dias.
Não é fácil, mas também não será assim tão difícil...
Todos os dias são janelas que se abrem, são possibilidades infinitas, páginas onde podemos rabiscar o que quisermos, se quisermos.
Os dias podem ou não repetir-se, podem ser mais calmos ou mais agitados, mas estou certa de que um pensamento novo, uma atitude nova, poderá fazer toda a diferença.
Vamos pensar fora da caixa, sim?
Vamos fazer coisas novas, mesmo que não as façamos T-O-D-O-S os dias!


Espaços lindos que me inspiram...


quinta-feira, 20 de abril de 2017

Vacinar os nossos filhos, sim ou não?

A questão nem se deveria colocar, afinal a história fala por si.
Temos provas dadas da importância da vacinação e não deveria passar pela cabeça de nenhum pai colocar isso em causa.
Na minha opinião, cada um deverá ter o direito de educar os seus filhos consoante os seus princípios e valores, no entanto, não podemos esquecer que aqui, não se trata apenas daquilo que podemos ou não achar melhor, trata-se da saúde pública, trata-se de colocar a vida dos outros (além da dos nossos) em risco.
O que possibilita um pai de pôr em causa o acto de vacinar, é o facto de algumas doenças estarem controladas ou erradicadas, caso contrário, acredito que ninguém iria sequer, pensar em não fazê-lo.
Parece muito óbvio, eu sei, mas por uns pagam outros e a factura a pagar é alta, muito alta.
Por esse mundo fora morrem todos os dias centenas/milhares de crianças por falta de assistência médica ou vacinas, não consigo compreender que "num mundo" que se diz desenvolvido, em que as vacinas (na sua maioria) são gratuitas, seja necessário alertar e sensibilizar para a importância da vacinação...



quarta-feira, 19 de abril de 2017

109 de 365 - Fim de férias

Umas férias tranquilas, que lhes soube a pouco.
Um quebrar de rotina que me ajudou a recarregar baterias e preparar para o que há-de vir.
Dias cada vez mais quentes, fins de tarde mais compridos e uma paz que há muito não sentia.
Os pensamentos têm encaixado aos poucos e quero acreditar que a partir de agora algumas coisas irão mudar.




terça-feira, 18 de abril de 2017

TPC's em tempo de férias, sim ou não?

Não me lembro se já aqui escrevi sobre os TPC's, é que são tantas as vezes que me vejo e revejo a falar sobre isso...
Se já o fiz, não importa, "vira o disco e toca a mesma!"
Por mais que tente, não consigo perceber o objectivo das "n" coisas que os miúdos trazem para fazer em casa, sobretudo em tempo de férias!
Será que o meu conceito de férias está desactualizado?
Sinto-me como que entre a espada e a parede. Se por um lado "mando às favas" os TPC´s e deixo o miúdo gozar as suas merecidas férias, estou a desautorizar a professora. Se, por outro lado, me obrigo a mandá-lo fazer os trabalhos, estou a bater de frente com os meus princípios e a pactuar com este sistema educativo que considero extremamente obsoleto, já para não falar de estar a massacrar o miúdo com as 1001 coisas que ainda lhe faltam fazer...
Sinceramente, estou cada vez mais desiludida com o nosso modelo de escola que (salvo raras excepções) em nada promove  a individualidade e  não deixa espaço à criança de ser aquilo que ela melhor sabe ser, ser criança.

Mãe de dois...#8

G: - Mãe... tu gostas de ti?
Eu: - Sim, gosto muito.
G: - Eu também gosto muito de mim!
Eu: - Fico feliz G., nós devemos gostar de nós próprios, é muito importante.
G: - Eu amo o meu cérebro!
J: - Tu amas o quê...?
G: - O meu cérebrooooo! 
J: - Porquê???
G: - Então,... se o nosso corpo gosta de nós, nós temos de gostar dele, não é mãe?


segunda-feira, 17 de abril de 2017

O melhor da vida - Um domingo de Páscoa em família e uns ovos"diferentes"

Um domingo que poderia ser como outro qualquer... Foi tranquilo, com cheiro a Verão e brindado com uma mão cheia de boas energias.
Ao almoço, um verdadeiro manjar dos Deuses em casa dos avós, seguido de uma tarde de brincadeira na rua, o pai a jardinar e a mãe a inventar na cozinha... 
Ao serão, mais um jantar em família, desta vez na casa dos outros avós, numa mesa cheia de tios e tias, boa disposição e pessoas pequeninas a acusar cansaço...
Um domingo de Páscoa que passou devagar, com muito tempo para mimar e dar carinho a quem tão bem merece.

Para rematar uns ovos de Páscoa que me nada têm de ovos!
Um mimo para aqueles de quem gostamos tanto, mas numa versão um "pouquinho" diferente...
Morangos mergulhados em chocolate negro, os nossos Ovos de Páscoa especiais que fizeram as delícias de quem os recebeu!


quinta-feira, 13 de abril de 2017

Férias quando é suposto trabalhar a todo o vapor

Implicam reorganizar a minha agenda, fechar os olhos às mil e uma coisas que tenho para fazer e jogar para trás horários e rotinas...
Os miúdos têm tempo de sobra e na bagagem trazem uma dose extra de energia.
Como o tempo tem sido amigo, decidi queimar os dias com coisas boas, levá-los para a rua sempre que possível!
Hoje, acordei-os bem cedo, coisa que não lhes agradou muito, mas pronto! Fomos até à casa dos avós dar umas beijocas e receber uns presentes carinhosos de Páscoa e depois... Campo! Vamos para o campo! 
Fartaram-se de jogar à bola com o "Messi" um cão que por ali andava, correram, correram desenfreados, como se não houvesse amanhã, uma loucura total!
O mais novo, onde quer que estacione faz desenhos e eu, eu aproveito para respirar ar puro, apanhar uns pequenos tesouros com cheiro a Primavera e gozar da alegria deles.





terça-feira, 11 de abril de 2017

Aventuras numa selva chamada Centro Comercial

Ir sozinha com os dois para um Centro comercial, de compras... Sim!
Mas são tão raras as vezes que, cada vez que isso acontece, temos mil e uma histórias para contar.
Estou tão (mal) habituada a ter um par de olhos e mãos extra (leia-se a ajuda do pai) que quando saio sozinha com as minhas duas crias entro em modo "órbita desgovernada".
Admiro muito as mães que vão para todo o lado sozinhas com os filhos, praia inclusive. 
Se eu sou capaz? Até sou, mas os meus níveis de stress aumentam de tal modo que me vejo muitas vezes à beira de um ataque de nervos.
Hoje mesmo fomos até a uma dessas lojas de roupa da moda, cheias de esconderijos e coisinhas boas para mexericar... Enquanto tentava que o mais velho se encantasse por alguma peça, o mais novo entretinha-se a construir torres de t-shirts e a experimentar tudo o que lhe aparecia à frente!
Por várias vezes o meu coração quis saltar pela boca pois, em fracções de segundo, o fulaninho me desaparece da vista!
Se há quem goste de ir de compras, nestas ocasiões eu saio de lá pior do que se tivesse sido submetida a uma tortura chinesa!
Os miúdos até não são mal comportados nem nada, não costumam haver birras, nem pedidos consumistas extravagantes mas a mãe, oh a mãe!!!
Sou um bocadinho (muito) obcecada pela segurança, tudo o que foge ao meu radar me aflige e por mais tentativas que faça para me descontrair e deixar ir... "ainda" não consigo!
Acho que toda esta minha ansiedade é contagiante e por isso mesmo os episódios mais caricatos se devem a isso...
Ao ponto do mais novo no outro dia me dizer: "- Oh mãe! Tens de meter menos coisas na consciência!"




segunda-feira, 10 de abril de 2017

Era uma vez...

...um espaço cheio de cor, repleto de objectos bonitos, feitos com amor, capaz de nos fazer viajar até mundo do "faz de conta".
Assim é a Rosa Chock, uma pequena loja de comércio tradicional, situada na cidade de Faro, onde podemos encontrar brinquedos, acessórios e artigos de decoração super giros e originais!
Um sonho tornado realidade que hoje em dia, é mais que uma loja de comércio, é um espaço de partilha, um local onde acontecem vários eventos e workshops e nos são dados a conhecer marcas e artesãos, sobretudo algarvios.
Um conceito distinto que vai mais além... Tornou-se um ponto de referência para quem conhece, um espaço amigo onde, garantidamente, os desejos dos clientes são acolhidos com o maior carinho e se traduzem nos mais pequenos detalhes.
A "Rosa Chock" foi criada a pensar no Mundo das Crianças, mas sãos os adultos, os primeiros a se deixarem contagiar pela boa onda e ambiente acolhedor. 
É um lugar único e original, onde a fantasia se funde com a realidade e cada objecto, cada brinquedo, nos conta uma história.
Mas, para dar conhecer o conceito da "Rosa Chock" ninguém melhor que a Inês, a mentora deste projecto, e foi a pensar nisso que decidi colocar-lhe algumas questões...

Quem é a Inês?
A Inês é uma mulher sonhadora e positiva mas com os pés bem assentes no chão, sou esposa e mãe de um menino lindo. 
Sou arquiteta de formação e "criadora de sonhos" de coração.

Há algo que consideres importante e que gostasses de partilhar acerca do teu percurso académico e/ou profissional?
Sim, o meu percurso académico foi fundamental. Estudei no Liceu de Faro (Escola João de Deus) no agrupamento de Artes e aos 18 anos ingressei na Universidade Lusíada de Lisboa, onde me licenciei em Arquitetura. 
Em 2005 regressei ao Algarve onde trabalhei e colaborei em diversos projetos de Arquitetura e Design de Interiores. 
Em 2008, comecei a desenvolver alguns projetos na área da decoração infantil e aí comecei a sentir a minha verdadeira paixão.
Em junho de 2013 sai da empresa onde trabalhava há 8 anos e fiquei desempregada, foi aí que aproveitei o verão para reflectir naquilo que gostava de fazer e o que me fazia realmente feliz.

Desde setembro de 2014, dedico-me 100% à Rosa Chock e embora tenha colocado a arquitetura de lado, esta foi sem dúvida um enorme contributo para a minha formação e para criar e desenvolver este projeto.

O que te levou a "recomeçar" numa área diferente?
A Rosa Chock não é de todo diferente da arquitectura, aliás a minha formação foi desde sempre na área das artes por isso a criatividade e os trabalhos manuais foram sempre uma constante na minha vida.

A Rosa Chock surgiu de...?
A história da Rosa Chock começa com o desejo imensurável de criar um mundo de sonho e de magia que nos faz esquecer que o mundo não é perfeito.
Há muito que sonhava desenvolver um negócio meu, e apostar na criação de sonhos, aliando brinquedos, acessórios e decoração. E quando sai do meu antigo trabalho, fiz algumas formações na área e decidi de forma muito ponderada com o apoio incondicional da minha família que era “o agora ou nunca”.

Quais foram os principais passos que deste para criar a tua loja?
Tirei um curso de empreendedorismo e partilhei ideias com vários empresários. Tratei de todo o processo burocrático, desde arrendar um espaço, tratar dos seguros, preparar mobiliário. Estive sempre presente na obra da loja.
Através do programa de Incentivos do IEFP Criação do Próprio Emprego apresentei o meu projeto e recebi o montante único dos subsídios de desemprego.

Quais os obstáculos mais complicados que tiveste que superar?
Os obstáculos fazem parte dos nossos percursos de vida, quem não os tem? Temos que superá-los e enfrentá-los da melhor forma possível. Todos os obstáculos que vão surgindo, resolvo-os e estes dão-me ainda mais motivação e força para superar e fazer mais e melhor.

Houve momentos em que pensaste em desistir? Se sim, como os superaste?
Não, nunca pensei nisso. Claro que há dias menos felizes, mas fazem parte da vida de todos.

O conceito actual da tua loja, foi delineado desde o início ou tem sido um processo evolutivo que se vem adaptando às necessidades, à tua experiência, etc... ?
Claro que tinha imensos planos e projectos que queria fazer, uns foram um sucesso outros nem tanto, e fui assim criando o meu caminho. É um processo evolutivo, sem dúvida.

O que gostas mais neste teu projecto?
Adoro o contato com o público, conhecer pessoas novas todos os dias. Adoro o processo de criação de produtos novos, de fazer montras novas, de criar eventos, etc. Ao fim ao cabo faço imensas coisas novas todos os dias.

O que gostas menos?
De fazer contas e mais contas.

Os objectos que tens à venda, são pensados por ti? 
Sim, a maioria mesmo que não sejam feitos por mim são pensados por mim. 

Tens parcerias, trabalhas com artesãos?
Sim, trabalho com artesãos essencialmente algarvios.

O que te inspira?
Tudo para mim serve como fonte de inspiração, os momentos em família, desde um passeio na praia onde encontro uma conchinha ou búzio, desde um picnic no campo onde apanho flores, uma viagem a uma grande cidade onde observo os edifícios históricos, os monumentos, uma ida ao Zoo onde vejo a cidade de Lisboa desde o teleférico, também adoro admirar os trabalhos de outros artesãos.

Que conselho dás a alguém que deseje abrir um negócio próprio ou que queira "mudar de vida" como tu fizeste?
Antes de mais, saber se é realmente uma paixão e uma coisa que adora, se sim, há uma enorme percentagem para ser um sucesso, adicionado a muito trabalho e persistência. 
Acredito que quando fazemos o que amamos seremos mais felizes e por sua vez melhores profissionais.

Como imaginas a Rosa Chock no futuro?
Não penso muito nisso, mas na verdade gostava muito que a minha loja fosse uma referência, pela sua originalidade e pela sua diferença.









Podem conhecer este espaço lindo aqui.





   


Faço minhas estas palavras...


domingo, 9 de abril de 2017

O melhor da vida - Dias felizes entre o campo e o mar

Numa semana de loucos, em que o trabalho me consumiu até ao tutano, sinto a mente em êxtase mas o meu corpo implora descanso. 
Fechei o ciclo com chave de ouro e dedico um dia inteiro ao meu trabalho mais importante, ser mãe!
Hoje, dei o pontapé de saída para aquilo a que chamo umas mini/micro férias, nas quais quero/preciso dar aos meus filhos todo o meu tempo, toda a minha atenção, aquela que eles tantas vezes reclamam mas que já aprenderam a dividir com tantas outras coisas.
Neste primeiro dia, fomos de piquenique até à Praia Fluvial de Alcoutim que nesta altura do ano ainda não tem muita gente, o que é óptimo! 
Escolhemos uma árvore gigante que nos ofereceu uma sombra fantástica e deu colo ao meu mais velho, vezes sem conta!
Estaminé montado, comidinha caseira e muita correria e jogos de bola, a receita perfeita para uma manhã bem passada.
À tarde fomos até à praia, desta vez praia de mar e como o tempo não convidou a banhos ficámo-nos pelo areal e pelas birras do mais novo que acusava cansaço de sobra.
No regresso a casa, um silêncio que soube pela vida, quebrado pelas conversas malucas dos filhos e a sensação boa de que, por muitos altos e baixos que a vida nos possa oferecer, momentos destes são, sem dúvida, "O Melhor da vida".








terça-feira, 4 de abril de 2017

Mãe de dois... #7

Eu: - G. vem cá baixo buscar os sapatos que deixaste espalhados aqui na sala!
G. : - Já vouuuuuu!
Eu: - G. não ouviste? Vem cá baixo buscar os sapatos!
G: - Vou jaaaaaà!
Eu: - Vem agora!
G. : - Já vouuuuu!
Eu: - G. vem buscar os sapatos, se faz favor!
G. : - Eu não posso ir mãe!
Eu: - Não podes porquê?
G. : - Porque estou "lideralmente" cansado...

NO COMMENT!


segunda-feira, 3 de abril de 2017

Alegria!

Para uma pessoa que sente um prazer e uma "alegria" enorme ao ver tudo nos devidos lugares, ter encontrado o método Konmari é um perfeito momento "eureka"!
Apesar da minha paixão pela organização, nem sempre é fácil ter a casa como gostaria. A gestão do tempo (que muitas vezes não é feita do melhor modo), os miúdos, um cão e trabalhar em casa, são alguns dos factores que me desviam um pouco (muito) do objectivo.
O método Konmari foi um achado e porquê? 
Porque me ajuda, além de arrumar a casa, a arrumar a minha mente. 
Não sei se será defeito ou feitio, mas sempre que as coisas em casa não andam como eu gostaria, a minha cabeça anda a mil. É uma espiral difícil de sair pois, quanto mais penso naquilo que tenho por fazer, mais desorganizada fico, deste modo, acabo por não resolver a causa e o efeito torna-se numa causa também...
Não é fácil manter as coisas arrumadas a toda a hora, assim como não é fácil nos despegarmos de coisas que não nos fazem falta, coisas que facilmente se tornam um fardo, se tornam mais tralha para arrumar e por ai a diante...
O livro "Alegria! da Marie Kondo, tem-me ajudado a definir aquilo que realmente pretendo, como consegui-lo e sobretudo a sentir-me feliz com isso. Está escrito de um modo muito simples e acessível, super organizado (como era de esperar) e, na minha opinião, é muito inspirador.
A nossa casa é o nosso mundo, reflecte aquilo que somos e ajuda-nos a ser aquilo que querermos ser. Eu, não quero uma casa de capa de revista nem um museu, quero apenas uma casa simples, prática e funcional, cujo ambiente seja a nossa cara, a nossa vida, o nosso mundo...








Faço minhas estas palavras...

“Quando a primavera chegava, mesmo a falsa primavera, não havia problemas excepto o de onde ser mais feliz. A única coisa que poderia estragar um dia eram as pessoas, e se você pudesse evitar compromissos, cada dia era ilimitado. As pessoas eram sempre as limitadoras da felicidade, com excepção daquelas poucas que eram tão boas quanto a própria primavera.”

Ernest Hemingway